Ambulatório de Imunodeficiências Secundárias – ADEE3002
O Grupo Clínico associado ao LIM-56, Ambulatório de Imunodeficiências Secundárias - ADEE3002 visa o atendimento e seguimento de pessoas vivendo com HIV-1. Esse Serviço é composto de médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionista e farmacêutico. Nosso ambulatório ADEE 3002 (Ambulatório de Imunodeficiências Secundárias), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) idealizado, implementado e coordenado pelo Prof. Alberto José da Silva Duarte, professor titular da FMUSP – Departamento de Dermatologia, iniciou suas atividades em 1985 (1º ambulatório especializado em HIV/AIDS do Brasil). Nossas atividades de atendimento são realizadas todas as terças feiras, iniciam-se às 15:00h, encerrando-se às 19:00h, no bloco 2B do Prédio dos Ambulatórios do HC-FMUSP. O grupo se compromete em realizar as reuniões multidisciplinares e são discutidos casos clínicos e projetos em andamento. O Ambulatório “ADEE 3002” está associado ao Laboratório de Alergia e Imunologia Clínica e Experimental (Laboratório de Investigação Médica LIM/56) da Faculdade de Medicina da USP, o qual viabiliza toda a investigação imunológica e virológica de nossos pacientes, incluindo: compartimentação linfocitária, carga viral, genotipagem, atividade citotóxica de células NK, cultura de linfócitos com estimulação antigênica e mitogênica, entre outros exames.
Nossa experiência de assistência de pacientes infectados com HIV atinge cerca de 1500 pacientes, com uma coorte de 450 pacientes ativos. Todo seguimento ambulatorial da coorte segue protocolo pré-definido onde se avalia a história natural da infecçcão, sendo todos os dados, clínicos e laboratoriais obtidos, lançados no prontuário eletrônico Prontmed e em Banco de Dados, REDCap Data Entry hcfmusp link: https://redcap.hc.fm.usp.br/redcap_v6.16.4/DataEntry/grid.php?pid=45, o qual é fonte para as várias publicações realizadas pelos integrantes do ADEE 3002/LIM-56. Mais recentemente, o banco de dados migrou para o MV, desenvolvido pelo HCFMUSP.
Tabela 1 mostra os dados demográficos da coorte acompanhada no ADEE3002/HCFMUSP – Dermatologia
O gráfico abaixo mostra a curva de sobrevida das PHIV em nosso ambulatório nos últimos 25 anos. Um total de 42 óbitos ocorreram nesse período, a maioria devido a doenças não relacionadas à aids.
Nossa Equipe
Contamos com uma equipe multidisciplinar, e extremamente diferenciada profissionalmente, com grande experiência no atendimento aos pacientes com HIV/AIDS. Esta equipe é constituída por onze profissionais incluindo:
Enfermeiros que são responsáveis pelas notificações de todos os casos matriculados em nosso serviço; Pré e Pós consulta; avaliar adesão ao serviço e aos medicamentos;
Psicólogo responsável por outros profissionais da área de psicologia;
Uma nutricionista;
Um farmacêutico responsável pela orientação dos uso dos antirretrovirais;
Seis médicos, sendo cinco infectologistas, um imunologista, neurologista, psiquiatra, endocrinologista e uma aluna de medicina que são ligados ao ensino e pesquisa biomédica.
Nossa equipe é composta por profissionais altamente qualificados com vasta experiência em imunologia e áreas relacionadas. Compreendemos que cada paciente é único e, portanto, adotamos uma abordagem centrada no paciente para oferecer cuidados que atendam às suas necessidades específicas.
Organograma do ADEE 3002
Nossos projetos – ADEE 3002
O Ambulatório de Imunodeficiências Secundárias - ADEE3002 apresenta perfil dinâmico quanto ao atendimento de pacientes, permitindo que se elabore e se trabalhe com vários projetos ao mesmo tempo, estando toda a Equipe Multidisciplinar envolvida na elaboração, coordenação e execução destes. Além dos projetos já iniciados, anteriormente, onde se incluem trabalhos de tese de vários profissionais, não apenas da Equipe Multidisciplinar, estão entre nossas prioridades para médio e curto prazo:
Banco de Dados baseado na plataforma RedCap. Expansão de sua capacidade de armazenamento de dados, além de torná-lo mais versátil para consulta e entrada de dados em rede;
Digitalização de todas as evoluções (médicas e não médicas), exames laboratoriais, de todos os prontuários tanto de arquivo morto bem como dos ativos, proporcionando à equipe. Isso permite, acesso a todos os dados da coorte, a qualquer momento, em qualquer local, simultaneamente se preciso for, conferindo uma melhora na dinâmica de atendimento e pesquisa no ambulatório;
Imediatamente após o término dos itens 1 e 2, abertura de novas matrículas de pacientes com HIV/AIDS, preferencialmente virgens de tratamento, com duplicação a triplicação do número de ativos (matrícula de mais 300 pacientes nos últimos três anos).