Existem milhões de pessoas que vivem com retroviroses, como vírus da imunodeficiência humana (HIV) e vírus humano linfotrópico T (HTLV), que necessitam de cuidado clínico e o avanço do conhecimento científico podem contribuir para melhoria na prevenção e qualidade de vida.
Conheça a história do NAP Retrovírus que nasceu da união de pesquisadores comprometidos em desvendar os mistérios dos retrovírus humanos.
A História do NAP Retrovírus
A Pró-Reitoria de Pesquisa da USP criou os Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs) em 1990 para integrar melhor as unidades da universidade e diversas áreas do conhecimento. Esses núcleos fortalecem a colaboração entre especialistas, promovendo trabalhos interdisciplinares. A Resolução nº 3.657 define os NAPs como órgãos de integração, reunindo especialistas em programas de pesquisa interdisciplinar e de apoio instrumental. Atualmente, há 100 NAPs ativos na USP.
O NAP Retrovírus nasceu do Laboratório de Investigação Médica em Dermatologia e Imunodeficiências – LIM 56, um centro de pesquisa essencial sobre retrovírus, com décadas de experiência. Esse laboratório, vinculado ao Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da USP, foi fundado em 1981. Desde então, destaca-se na produção científica e formação de especialistas, especialmente em imunodeficiências e doenças dermatológicas. Ele também está ligado ao Ambulatório de Dermatologia Especializada (ADEE 3002), ou Ambulatório de Imunodeficiências Secundárias, do Hospital das Clínicas da USP.
Fundado em 1985 pelo Prof. Alberto José da Silva Duarte, o ADEE 3002 foi o primeiro ambulatório especializado em HIV/AIDS no Brasil. A equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e farmacêuticos, atendeu cerca de 1.500 pessoas vivendo com HIV (PHIV) nos últimos anos, das quais 450 são acompanhadas ativamente.
O NAP-Retrovírus-USP integra diversas linhas de pesquisa e organiza processos para melhorar o cuidado à saúde de pessoas com retrovírus. O núcleo também capacita profissionais em tecnologias de investigação e no cuidado a pacientes com retroviroses. A abordagem evolutiva e comparada dos pesquisadores permite agregar conhecimentos básicos e avançados. Essa integração de expertises contribui diretamente para o desenvolvimento científico e tecnológico no Brasil, resultando em melhorias no diagnóstico, tratamento e atendimento clínico de pessoas vivendo com retrovírus.
”É com orgulho que, ao olharmos para os nossos resultados, vemos uma trajetória de sucesso sem precedentes para o Laboratório de Investigação Médica em Dermatologia e Imunodeficiências LIM56, o que reflete a confiança de nossos clientes no valor de nossos serviços e soluções, bem como na estratégia que adotamos para a organização.”